Objetivos
- Valorizar e respeitar a cultura indígena.- Observar que autilizamos alguns dos alimentos indígenas.
- Desenvolver a linguagem oral.- Conhecer e valorizar os brinquedos e brincadeiras de origem indígena.- Confeccionar brinquedos indígenas.
Material necessário
Livro: De onde vem o fogo; materiais reciclado, bolsa plástica e tampinha de refrigerante; pião, bola.
Tempo Estimado
Durante uma semana
Desenvolvimento:
Muitas vezes as atividades criam e reforçam preconceitos e estereótipos (do índio seminu vivendo na floresta, feliz inocente e contente, sem problemas e sem influências de outros povos e culturas, congelados no tempo e no espaço). Não ensinam nada sobre os índios reais, que existem pelo Brasil, os povos indígenas como se fossem uma coisa só, quando há dezenas de etnias indígenas e uma enorme diversidade entre os chamados genericamente de “índios”.Para comemorar esta data, existem pinturas, contos de histórias, confecção de colares e cocares, pintura corporal, desenhos no papel e um muitas outras atividades.
Então, se isso é ruim, o que fazer com os/as alunos/as no Dia/semana do Índio?
Algumas idéias legais:
A COMIDA:
Podemos dizer que a alimentação indígena é natural, pois eles consomem alimentos retirados diretamente da natureza. Desta forma, conseguem obter alimentos isentos de agrotóxicos ou de outros produtos químicos. A alimentação indígena é saudável e rica em vitaminas, sais minerais e outros nutrientes. Se você acredita que todo índio só se alimenta de frutas silvestres, pescados e raízes, está muito enganado. Cada tribo possui uma culinária específica e, apesar desses alimentos serem a base alimentar, seu uso depende das particularidades de cada aldeia.
Apresentar alguns dos alimentos indígenas fazer a degustação.Aipim, milho, pipoca, tapioca, beiju ou biju, paçoca, mingau, etc.
A BRINCADEIRA:
Inicie na roda de conversa com as crianças sobre as suas brincadeiras preferidas. Após esse momento, apresente imagens de crianças indígenas brincando.
SOL E LUA - üacü rü tawemüc’ü (conheço essa brincadeira como bam bandeja, já postei em brincadeiras)
Essa brincadeira também é conhecida em outras localidades com outros nomes como PASSARÁ DE BOMBARÉ. Crianças dispostas em coluna por um, segurando na cintura do que está à frente. Duas outras crianças, representando o SOL E A LUA, fazem uma "ponte", mantendo as mãos dadas acima. Cantando, as crianças passam sob a ponte várias vezes. Numa das vezes o Sol e a Lua prendem o último ou os dois últimos. Perguntam-lhe para que lado querem ir. A criança escolhe e vai colocar-se atrás do Sol ou da Lua. E assim continuam até terminar. Quando todas as crianças passam, têm-se dois partidos. A duplas mantém os braços dados, e todos mantêm-se segurando na cintura do colega da frente. Vão puxar-se, para ver que partido ganhará. Ganhará aquele grupo que conseguir "puxar" o outro. E puxam várias vezes, marcando ponto para quem consegue derrubar ou desarticular o outro partido.Nesse jogo vê-se não somente o uso da força. Surge a questão do poder de decisão, que é colocado em evidência. É dada à criança a opção de escolha do partido ao qual quer pertencer. Além disso é também trabalhada a noção de equipe, de conjunto, pois é todo um partido fazendo força para puxar o outro partido.
VIDA
Jogo de bola semelhante à "queimada". Dois partidos, em seus campos. Uma criança lança a bola e tenta acertar em alguém do outro partido. Se conseguir acertar e a bola cair no solo, a criança "queimada" sai do jogo.
- PIÃO -Feito com a fruta yua'apong e varinha de bambu. Entre os Yawalapti foi citado ainda o pião feito com a fruta do tucum, em que é feito um furo para produzir um zumbido. O pião é lançado friccionando a varinha de bambu.
- CAMA DE GATO -neste jogo os indígenas formam diversas figuras usando um fio tecido de buriti. Os desenhos são figuras ligadas à cultura indígena como morcegos, gaivota, peixinhos, tucunaré e cobra.
- Óre kugure - bonecas
- PETECA - MANGÁ, TOBDAÉEssa brincadeira é feita com peteca, mas o modo de brincar dos indígenas tem certa semelhança com a nossa “queimada”, sendo jogada com quatro ou seis petecas ao mesmo tempo e com dois jogadores por vez. Ao sinal do coordenador, os dois jogadores arremessam as petecas na direção do outro com a intenção de atingi-lo e, ao mesmo tempo, evitar ser atingido por ele. Quem foi atingido pelas petecas, sai do jogo, cedendo o lugar para outro participante. Ganha quem ficar mais tempo na brincadeira sem ser atingido.
Como fazer BRINQUEDOS artesanal
PIÃOMATERIAL:
- tampinhas de garrafa
- palito de churrasco
PETECA
MATERIAL
- sacola plástica
- jornal para o recheio
-Fita adesiva
Recorte um quadrado e coloque uma bola de jornal amassado. Feche com fita adesiva.
A História
Promova conversas sobre o livro fazendo perguntas e descrições, destacando os personagens e retomando as partes que as crianças consideram mais gostaram. Após apresentar um livro novo, repita a leitura dele várias vezes para que a turma possa se apropriar da narração, memorizar e dramatizar a história e interagir com seu conteúdo. 
- http://www.gruponaturaldaterra.com.br/index.php/o-descobrimento-da-gastronomia-indigena/#.VwQvi65v9oP
- http://www.acajutibiro.com.br/index.php/cultura-potiguara/comidas-tipicas
- http.://educacaobilingue.com/2012/04/19/dia-do-indio/
- http://www.nossoclubinho.com.br/quatro-brincadeiras-das-criancas-indigenas/
- http://criandocriancas.blogspot.com.br/2008/04/jogos-brinquedos-e-brincadeiras.