Brincadeiras e Rodas cantadas,
As brincadeiras e rodas cantadas, carregadas de ludicidade, estão ao alcance de qualquer pessoa, indiferente da faixa etária e limitações, pois TODOS podem dançar e vivenciar o ritmo, trazendo àquele que participa, satisfação emocional, física e social.
As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. As músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. As letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil.
Contudo, não podemos deixar de destacar as cantigas que falam de violência ou de medo. Apesar de esse ser um tema da realidade da criança, em algumas cantigas ele parece ser um estímulo a violência ou ao medo. Atualmente algumas canções vêm sendo alteradas por pessoas mais preocupadas com a influência da música na mente infantil.
DICA: O/A professor/a deve incluir toda semana no seu planejamento as brincadeiras e rodas cantadas, as vezes é lembrado só quando se trabalha folclore.
SAMBA LÊ, LÊ,
Samba lê, lê tá doente
Tá com a cabeça quebrada
Samba lê, lê precisa
É de umas boas palmadas,
Samba, samba, samba ô lê, lê
Samba, samba, samba ô lá lá
Oh mulata bonita,
onde é que cê mora
Moro na praia Formosa
Onde dali nunca saio!
CARANGUEJO
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe, na vazante da maré
Palma, Palma, Palma, Pé, Pé, Pé, Roda, Roda, Roda,
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é peixe na enchente da maré.
CIRANDA CIRANDINHA
Estimular: socialização, lateralidade, ritmo, criatividade e linguagem
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste, era vidro e se quebrouo amor que tu me tinha, era pouco e se acabou.
Por isso dona/seu (fala-se o nome de uma das crianças participantes)Entre dentro desta rodaDiga um verso bem bonito
Diga adeus e vá-se embora (aqui a criança escolhida vai para o meio da roda e recita um versinho).
A CANOA VIROU
A canoa virou,
foi deixado ela virar,
foi por causa do (nome da criança)
que não soube remar.
Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar
eu tirava(nome da criança) lá do fundo do mar.
PIRULITO
Pirulito que bate bate, pirulito que já bateu.
Quem gosta de mim é ela, quem gosta dela sou eu.
Pirulito que bate-bate, pirulito que já bateu
A menina que eu amava, ela de desfloresceu.
Ban bandeja
Ban bandeja, Ban bandeja
Não deixar ninguém passar
Se não for a da frente
Há de ser a de trás.
Como brincar: Duas crianças fazem o túnel (combinam que fruta irão ser ex: uma uva e outra maçã), as demais dão as mãos e cantando passam pelo túnel. A última da fila fica presa no túnel e uma das crianças que forma o túnel pergunta: que fruta você quer? Uva ou maça? A criança que está presa escolhe a fruta e fica atrás da criança que é fruta escolhida. No final quando todos já passaram pelo túnel, observar qual fruta tem mais criança.
Marcha Soldado
Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acuda acuda acuda
A bandeira nacional
Samba Lelê
Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas
Samba , samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá (BIS)
O Cravo e a Rosa
O Cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O Cravo ficou ferido
E a Rosa despedaçada
O Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio
A Rosa pos-se a chorar
Nesta Rua
Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem
Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar.
Fui no Tororó
Fui no Tororó beber água não achei
Achei linda Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada
Oh ! Dona Maria,
Oh ! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha !
Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar !
Por que eu tenho o Pedro
Para ser o meu par !
Pézinho
Ai bota aqui
Ai bota aqui o seu pézinho
Seu pézinho bem juntinho com o meu (BIS)
E depois não va dizer
Que você se arrependeu ! (BIS)
Terezinha de Jesus
Terezinha de Jesus deu uma queda
Foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão
Terezinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração
Dá laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço
Peixe Vivo
Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhi
aSem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sapo Jururu
Sapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio
A mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento
São João Da Ra Rão
São João Da Ra Rão
Tem uma gaita-ra-rai-ta
Que quando toca-ra-roca
Bate nela
Todos os anja-ra-ran-jos
Tocam gaita-ra-rai-ta
Tocam tanta-ra-ran-to
Aqui na terra
Maria tu vais ao baile, tu “leva” o xale
Que vai chover
E depois de madrugada, toda molhada
Tu vais morrer
Maria tu vais “casares”, eu vou te “dares”
Eu vou te “dares” os parabéns
Vou te “dares” uma prenda
Saia de renda e dois vinténs
Escravos de Jó
Escravos de Jó jogavam caxangá
Tira, bota deixa o Zé Pereira ficar
Guerreiros com guerreiros fazem
zigue zigue za (bis)
MATERIAL: Uma pedrinha ou tampinha para cada criança ou qualquer outro objeto pequeno.
PARTICIPANTE: as crianças sentadas em dupla.
ORGANIZAÇÃO: Sentados no chão um de frente para o outro.
COMO BRINCAR: Cada um coloca uma pedrinha ou tampinha à sua frente. Enquanto canta, a criança pega a sua pedra ou tampinha e troca com o colega, sentado à sua frente no ritmo da música (essa é uma maneira mais simples).
A Barara diz que tem
A Barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !
A Barata que tem um sapato de veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !
A Barata que tem um sapato de fivela
É mentira da barata, o sapato é da mãe dela
Ah ra ra, Iu ru ru, o sapato é da mãe dela!
A Barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim
A Barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura
A Barata diz que tem o cabelo cacheado
É mentira da barata, ela tem coco raspado
Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAShttp://www.infoescola.com/folclore/cantigas-de-roda/COSTA E SILVA, T.A.; GONÇALVES, K.G.F. Manual de l
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